Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região e 92,9 para Telêmaco Borba), nesta quarta-feira (29), a farmacêutica Juliana Ribeiro, das Farmácias Eficácia Brasil, explicou como funciona e qual a importância de uma farmácia de manipulação e homeopatia.
Leia os principais pontos da entrevista:
História da manipulação
Juliana conta que ainda existe um preconceito da sociedade com medicamentos manipulados, pois com a Revolução Industrial e a expansão da indústria farmacêutica, as antigas boticas (salas onde os medicamentos ficavam à disposição do boticário, que os produzia na frente do paciente, de acordo com a farmacopéia e a prescrição médica) desapareceram e passaram a existir apenas as drogarias.
No final da década de 80 e início da década de 90, surgiram as farmácias de manipulação, mas não eram regulamentadas, por isso propagou-se a ideia de que ‘manipulados não funcionam’.
Atualmente, as farmácias de manipulação são regulamentadas e todos os produtos e meios de produção são inspecionados por órgãos competentes, conforme explica Juliana.
Custo-benefício
Sobre os custos dos medicamentos manipulados em relação aos convencionais, Juliana diz que na maior parte das vezes são mais baratos. Segundo a farmacêutica, os medicamentos chegam a ser de 60% até 70% mais baratos quando manipulados, do que os convencionais vendidos em drogarias.
Outro fator que também influencia no preço, é a quantidade. Se o cliente mandar manipular alguns remédios para vários meses, pode sair mais barato do que comprar apenas 30 cápsulas ou comprimidos que, às vezes, duram apenas um mês.
Em casos de associações de medicamentos, ou em casos de pacientes que tomam vários comprimidos durante o dia, também é aconselhável que o cliente opte pelo manipulado, para que não precise ingerir várias cápsulas, pois com a manipulação, pode ser feita a união de dois medicamentos em uma mesma composição. “É mais prático para o tratamento”, afirma a farmacêutica.
Para saber mais, acompanhe Juliana Ribeiro nas redes sociais: @dra.julianaribeiro e @farmaciaeficaciabrasil
Confira na íntegra a entrevista: