O candidato pelo Partido Novo, Magno Zanellato esteve, na manhã desta sexta-feira (20), no programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,3 para Ponta Grossa e região) para a última de uma série de entrevistas com todos os candidatos à Prefeitura de Ponta Grossa, que ocorreram durante esta semana, falando sobre suas propostas, promessas de campanha e projetos.

Confira os destaques da entrevista:

Magno é médico pneumologista e, com sua experiência na saúde, diz que “depois do fechamento do Hospital Municipal [Amadeu Puppi], que era uma porta aberta, e que eram 40 vagas disponibilizadas para a população de Ponta Grossa, acabou sobrecarregando as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs)”, declarou o candidato.

“Hoje vemos que essa situação emergencial, de imediato, só se resolveria de uma maneira, com os hospitais que tem aí [na cidade]”, afirma, contando que os hospitais Santa Casa, São Camilo e Bom Jesus “sempre prestaram atendimento à saúde da nossa população (…), se fizermos uma contratação, eles vão atender os pacientes da Prefeitura”, assinala.

Quando questionado sobre a reabertura do Hospital Amadeu Puppi, Magno diz que “não é simples”, pois já foi repassado ao Governo do Estado. “Teria que ter outro espaço ou o Governo do Estado devolver o espaço para o município”, pontua. Além disso, expõe que o prédio onde era o antigo hospital precisava de reformas, as quais se fossem feitas e o leitos e aparelhos para receber os pacientes fossem licitados, demoraria mais de quatro anos – prazo que é o mandato de um prefeito – para que começasse a funcionar.  “Eu veria como uma proposta que não se concretiza”, afirma.

Para ele, “o que se concretiza em termos de atendimento hospitalar para o paciente não sair de Ponta Grossa (…), são as pactuações com os hospitais que temos aí”, esclarece.

Ainda, estima que 30 e 40% dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) são para renovação de receitas para medicação de uso crônico. Para resolver este problema, Magno diz que pretende fazer uma Central de Farmácias, “colocar um médico em uma central (…) e fazer atendimentos online”, explica.

Transporte Coletivo

“Concorrência é muito benéfico para a população. Pode não ser para o prestador de serviço, mas para a comunidade (…), é sempre benéfica”, declara o candidato, explicando que colocando lotes para duas ou três empresas fornecerem o serviço, é possível conquistar melhorias para o setor.

Também, ressalta que “os eixos periféricos da cidade necessitam de uma comunicação interbairros eficiente. Nós temos que fazer essas ligações urgente”, pontua.

E assinala: “Eu não tenho dúvida que é muito mais barato para a Prefeitura a contratação deste serviço do que ter o serviço próprio”.

Para os pontos de ônibus, Magno defende também as parcerias público-privadas. Segundo ele, através destas, as empresas podem construir as estruturas e divulgar suas empresas. Afirmando que “quem mais ganha com isso é o usuário”.

Assista a entrevista na íntegra: