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Ponta Grossa

Greve proposta pelo sindicato é considerada ilegal e não representa decisão dos trabalhadores da VCG

Categoria recusa propostas adicionais do sindicato e questiona inclusão de greve sem aprovação

há 2 horas

Amanda Martins

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Greve proposta pelo sindicato é considerada ilegal e não representa decisão dos trabalhadores da VCG
Foto: D'Ponta News

O impasse entre o Sindicato dos Motoristas, Condutores de Veículos Rodoviários e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Ponta Grossa (SITROPONTA) e os trabalhadores da Aviação Campo Gerais (VCG) ganhou novos capítulos após a divulgação de um parecer jurídico pela entidade. Segundo o documento, divulgada nesta quinta-feira (11), uma eventual greve agora seria ilegal, já que o direito de paralisação só pode ser utilizado como recurso final, depois de esgotadas todas as possibilidades de negociação, algo que, na visão do sindicato, ainda não ocorreu.

A análise, porém, gerou forte reação entre os empregados, que acusam a entidade de tentar impor condições não aprovadas pela categoria.

Durante a assembleia realizada em 9 de dezembro, o sindicato apresentou uma proposta com reajuste salarial de 6%, composto pelo INPC estimado em 4,5% e mais 1,5% de aumento real. Dentro desse total, porém, 1% seria destinado ao próprio sindicato como contribuição negocial. Além disso, a entidade defendeu que o Acordo Coletivo tivesse validade de dois anos, e não de apenas um, como tradicionalmente ocorre no setor.

A reação dos trabalhadores foi imediata. De acordo com relatos, a categoria deixou claro que não aceita a vigência de dois anos e também rejeita o desconto compulsório de 1% em favor do sindicato. Ambos os pontos foram recusados pelos empregados, que, apesar das discordâncias, não se manifestaram contra o índice de reajuste. Segundo eles, o problema está nas condições adicionais impostas pela entidade sindical, e não na parte econômica da negociação.

Diante da rejeição, o sindicato incluiu, de forma unilateral, uma terceira alternativa: a deflagração de greve. A decisão surpreendeu os trabalhadores, que afirmam não ter aprovado qualquer paralisação durante a assembleia. Para a categoria, a proposta de greve estaria sendo usada como forma de pressão para que aceitem o repasse de 1% e a validade de dois anos, pontos que eles rejeitaram de maneira explícita.

A tentativa de convocar um movimento grevista sem aprovação dos empregados levantou questionamentos sobre a legitimidade da postura sindical. Trabalhadores afirmam que a medida “desvirtua” o próprio direito de greve, que deveria protegê-los e não ser utilizado contra eles.

O próprio parecer divulgado pelo sindicato, ao classificar a greve como juridicamente inadequada neste momento, reforça a contradição que acirra ainda mais os ânimos dentro da categoria.

A equipe do D'Ponta News entrou em contato com o SITROPONTA, mas não obteve resposta até o momento da publicação desta matéria.

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