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Ponta Grossa

Novo contorno ferroviário de Ponta Grossa é muito caro e inviável, defende o DNIT

Órgão federal prioriza obras pontuais para viadutos e passagens subterrâneas, adiando solução definitiva para o trânsito urbano

há 2 horas

Heryvelton Martins e Matheus Gaston

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Novo contorno ferroviário de Ponta Grossa é muito caro e inviável, defende o DNIT
Divulgação
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O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) divulgou recentemente um relatório detalhado sobre o projeto que visa resolver os conflitos causados pela intensa circulação ferroviária na cidade de Ponta Grossa, no Paraná. Embora o novo contorno ferroviário, que desviaria o tráfego de trens do perímetro urbano, tenha sido avaliado, o órgão concluiu que sua implantação é inviável no momento devido a desafios técnicos, econômicos e operacionais.

Prefeita de Ponta Grossa realizou reuniões para falar sobre o assunto, mas o Dnit bateu o martelo
Legenda: Prefeita de Ponta Grossa realizou reuniões para falar sobre o assunto, mas o Dnit bateu o martelo

Ponta Grossa é um entroncamento estratégico da malha ferroviária nacional, conectando importantes rotas que ligam o estado do Paraná a outros centros econômicos do Sul do Brasil. A coexistência da ferrovia com o trânsito urbano tem gerado impactos significativos, incluindo retenções frequentes no tráfego, riscos à segurança viária e limitações ao crescimento urbano. O estudo realizado pelo DNIT considerou cinco alternativas para desafogar a cidade das restrições impostas pela ferrovia. Entre elas estavam a implantação do contorno, rebaixamento das linhas férreas, construção de viadutos e passagens inferiores para transposição, além da adequação do pátio de soldagem.

Apesar da relevância do contorno para a melhoria logística, o estudo apontou que o custo elevado, a complexidade da obra e o impacto na operação atual tornam inviável sua construção no presente cenário. Por isso, o DNIT optou por focar em melhorias pontuais, como a adequação das passagens em níveis diferentes para garantir maior fluidez, além da modernização do pátio ferroviário, considerado essencial para o manejo eficiente dos trens.

Documento obtido pelo D'Ponta News
Legenda: Documento obtido pelo D'Ponta News

O projeto está em fase avançada de elaboração técnica, com a contratação dos projetos de engenharia prevista para o primeiro semestre de 2026, dependendo da disponibilidade orçamentária. A cooperação com a Prefeitura de Ponta Grossa é destacada como fundamental para alinhar as intervenções ao planejamento urbano e conseguir as autorizações necessárias para a execução das obras.

Além das melhorias locais, o DNIT enfatiza que o projeto faz parte de um movimento mais amplo para tornar a infraestrutura ferroviária do país mais resiliente, integrada e preparada para o futuro, evitando os acidentes e atrasos causados pela mistura intensa do tráfego ferroviário e urbano. Segundo o documento obtido pela equipe do D'Ponta News, essas intervenções prometem não somente melhorar a fluidez do tráfego e a segurança em Ponta Grossa, mas também fortalecer a competitividade do transporte ferroviário como opção sustentável para movimentar cargas em uma região fundamental para o comércio e a indústria no Paraná e no Brasil.

Qual era a proposta?

A proposta analisada para Ponta Grossa era a implantação de um contorno ferroviário que desviaria o tráfego de trens do perímetro urbano da cidade. Essa solução buscava eliminar os conflitos entre o trânsito ferroviário e o tráfego urbano, que atualmente causam retenções, riscos de segurança e limitam o desenvolvimento da cidade. O contorno teria a função de criar uma rota alternativa para as linhas férreas, permitindo que os trens, especialmente os de carga, não precisassem mais cruzar áreas centrais e movimentadas, assim melhorando a fluidez do trânsito e a segurança viária.

Além do contorno, outras alternativas incluídas na proposta foram o rebaixamento da linha ferroviária, a construção de viadutos e passagens inferiores para garantir a travessia segura e eficiente do trânsito e dos pedestres, e a modernização do pátio de soldagem para melhorar o manejo dos trens. No entanto, a proposta do contorno foi considerada inviável em razão de seu custo elevado, complexidade técnica e impacto operacional no momento atual, levando o DNIT a priorizar intervenções menores e pontuais para melhorar a circulação ferroviária e urbana em Ponta Grossa.​​

Com apuração de Matheus Gaston

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