há 35 minutos
Heryvelton Martins

Geraldo Stocco rebateu duramente a prefeita Elizabeth Schmidt após ser chamado de “mentiroso” e “sem noção”. Ele destaca que a Clinicão, realizadora do mutirão de castração no Lago de Olarias em setembro, é a mesma vencedora da licitação de R$ 32 milhões para gerir o CRAR. (vídeo completo nas redes sociais dos envolvidos)
Stocco aponta uso de “contenção química” em vez de anestesia adequada, liberação de animais sem recuperação pós-sedação e entrega aos tutores sem observação, conforme vídeo do Dr. Stephano e relatório da CEI relatado pela vereadora Joce Canto. “Nosso trabalho de fiscalização segue ao lado da verdadeira força da verdade”, declarou o vereador.
Clique e veja o vídeo completo de Stocco.
Elizabeth Schmidt acusou Stocco de espalhar “mentiras” para chamar atenção pré-eleitoral, negando cirurgias sem anestesia ou com fios baratos pela Clinicão, que ainda não iniciou operações pelo contrato municipal. “Ainda hoje as cirurgias são realizadas pelas mesmas clínicas terceirizadas que já prestam serviço para a prefeitura”, afirmou ela em vídeo de 26 de novembro.
Clique e veja o vídeo completo de Elizabeth.
A prefeita elogia a Clinicão por atuar em Curitiba, Joinville e no Castrapet estadual, contesta a suspensão pelo Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais como mera recomendação sem poder vinculante e defende a terceirização pelo menor custo público, com CRAR funcionando 24 horas e fins de semana. “Pela legislação federal, licitações buscam o preço mais vantajoso para os cofres públicos, pagos por você e por mim”.
A Comissão Especial de Investigação (CEI) da Câmara, instalada em agosto para apurar o Pregão 90.025/2025 e Chamamento Público 1/2025, ouve depoimentos sobre superfaturamento e irregularidades, incluindo secretários de Saúde e Administração. Joce Canto denuncia falta de competitividade e empresas de fachada na relatoria. O Conselho suspendeu atividades locais da Clinicão em novembro por protocolos inadequados, mas a prefeitura rejeitou por “falta de fundamentação coerente”.
A secretária de Saúde reconheceu precariedade do CRAR atual, com medicamentos vencidos.