LEILA GRIK
Diretora Executiva da Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP
Consolidando a “formação de sucessão” incentivada pela cooperativa, a administradora Leila Grik sobe ao cargo de diretora executiva da Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP e assume a vaga já ocupada por Marcio Zwierewicz. Leila é formada em Administração pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e é especialista em Gestão Estratégica e Agronegócios, e em Gestão Empresarial, com formações em Liderança pela Kellogg School of Management (Illinois/EUA), Cambridge (Inglaterra), Institut Européen D’Administration des Affaires (INSEAD/Singapura), Wharton (Pensilvânia/EUA) e Singularity (Califórnia/EUA).
Com quase 30 anos de atuação no mercado financeiro, Leila solidificou a sua carreira na cooperativa Sicredi Campos Gerais e Grande Curitiba PR/SP ao longo dos últimos 17 anos e meio. Nos últimos oito, atuou como diretora de negócios da unidade.
Entre as prioridades de sua gestão, está o alinhamento dos aspectos econômico e social. Diante do direcionamento estratégico aprovado pelo Conselho de Administração, a Sicredi busca praticar o equilíbrio desses dois “pinheiros”, o que pode ser visto pelo investimento de R$ 8 milhões em diversas frentes sociais, ambientais e educativas, como cultura, esporte, saúde, segurança e inclusão social, nas comunidades. Desse montante, cerca de R$ 1 milhão foi concentrado no Fundo Social, em 78 diferentes projetos. Números alicerçados no mais importante pilar cooperativista: as pessoas.
Qual é a prioridade da nova gestão?
A prioridade é o nosso associado. Buscamos a excelência no atendimento, e associado feliz indica novos associados. Continuaremos trabalhando de olho nos dois pinheiros do cooperativismo, para que as nossas ações sociais caminhem alinhadas ao econômico, e assim, fazendo com que o propósito do Sicredi, que é o de construímos juntos uma sociedade mais próspera, seja atingido.
Qual é o principal desafio que o cargo apresenta?
No mundo atual, que é muito mais complexo e ágil, cargos de alta liderança enfrentam diversos desafios. No meu caso, eu vejo que as principais dificuldades estão no gerenciamento de mudanças. Precisamos estar sempre nos adaptando às mudanças do mercado e às demandas dos associados, preparados para liderar essa mudança, garantindo que as nossas equipes estejam alinhadas com os objetivos da cooperativa. Além disso, a inovação é cada vez mais importante para manter a competitividade. Precisamos estimular a criatividade e a inovação nas equipes, investir em tecnologia e revisar continuamente os nossos processos para que permitam a criação de novas soluções.
Que legado pretende construir no exercício da função?
Eu desejo ser lembrada como uma mulher forte e justa que obteve resultados exitosos no cumprimento da nossa missão, que é desenvolver a cooperativa para ajudar os nossos associados e a comunidade a se tornarem ainda mais prósperos. Tudo isso através de uma atuação sustentável e equilibrada, com colaboradores realizados e felizes.
Durante a última década, Ponta Grossa assistiu à expansão e solidificação da marca, com oito agências Sicredi espalhadas por toda a cidade. Há espaço para crescer ainda mais na região?
O nosso crescimento em Ponta Grossa foi uma resposta ao anseio dos nossos associados e da comunidade. Embora o Sicredi já tenha alcançado um grande sucesso em Ponta Grossa e região, há espaço para crescer ainda mais. A região tem um grande potencial econômico e ainda há muitas oportunidades para ampliarmos a nossa atuação em áreas como o setor comercial e industrial, oferecendo cada vez mais serviços e benefícios para os nossos associados.
Ascender ao cargo de diretora executiva consolida a aposta da Sicredi no protagonismo feminino. Qual é o impacto dessa representatividade?
A representatividade feminina no mercado de trabalho promove a diversidade e a inclusão, possibilitando a tomada de decisões mais abrangentes e justas. Também serve como inspiração para outras mulheres, encorajando-as a buscarem os seus objetivos profissionais. No caso específico do Sicredi, temos diversos “cases”; a minha ascensão é somente um deles. Temos, por exemplo, três mulheres nos conselhos de administração e fiscal, e muitas coordenadoras de núcleo. Inclusive, no ano passado, expandimos o Comitê da Mulher a todas as agências, mostrando o engajamento da cooperativa em estimular o empreendedorismo feminino e a participação ativa das mulheres na comunidade.
