Faleceu neste domingo (19), aos 92 anos, Léo Batista, eternizado como “A voz marcante”. Ícone do jornalismo esportivo, Léo Batista enfrentava um tumor no pâncreas e estava internado desde o dia 6 de janeiro.
Nascido em 1932, em Cordeirópolis (SP), ao longo de quase 80 anos de carreira, ajudou a escrever a história: foi o primeiro jornalista a noticiar a morte de Getúlio Vargas, em 1954, na Rádio Globo. Na TV Globo, 40 anos depois, era ele quem apresentava o Plantão, em que o repórter Roberto Cabrini, direto de Bolonha, na Itália, anunciaria em primeira mão a morte de Ayrton Senna. Na época, Léo Batista cobria Fórmula 1 e era também o responsável pelo boletim Sinal Verde, que era exibido nos intervalos da novela das 7, aos sábados que antecediam as corridas e anunciava o grid de largada definido nos treinos. Também nos anos 1990, teve um quadro de Esportes no Jornal Nacional.
Ao longo de mais de 50 anos na TV Globo, o jornalista se tornou sinônimo de esporte. Aliás, foi o primeiro apresentador do Globo Esporte, lançado em 1978. Anos antes, em 1971, foi quem inaugurou o Jornal Hoje. Também participou do Globo Rural, narrou os Gols do Fantástico e teve microfone cativo no Globo Esporte e no Esporte Espetacular. Marcou uma geração de crianças que aguardavam (ou temiam) a Zebrinha do Fantástico, que anunciava os resultados da loteria esportiva.
Com informações do ge