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Educação

Egressa da UEPG realiza trabalho sobre subnotificação de casos de estupro

há 3 anos

Redação

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Egressa da UEPG realiza trabalho sobre subnotificação de casos de estupro
Foto: Arquivo pessoal
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A luta pela proteção de mulheres vítimas de violência ganhou colaboração da aluna egressa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Laura Tozetto Goes. Durante trabalho de conclusão de curso em Direito, a acadêmica analisou o problema da subnotificação do crime de estupro, em busca dos motivos pelos quais as vítimas não reportam o crime às autoridades. Laura realizou uma pesquisa de campo, por meio de um questionário on-line; destinado mulheres cis gênero; para professoras e alunas matriculadas no ano letivo de 2021 na UEPG, que foram vítimas de estupro. O objetivo era saber se elas reportaram o crime às autoridades responsáveis. O estudo apontou subnotificação do crime, que se deve principalmente à falta de informação e ao julgamento da sociedade, de acordo com Laura. “Após análise da amostra coletada, foi possível observar que a maior parte das participantes não reportou o crime à polícia”, explica a egressa. O motivo mais assinalado foi que a vítima não reconheceu que passou por um crime de estupro. “Esse crime muitas vezes ocorre pelo fato dessa pessoa ter sofrido a violência quando criança, menor de 14 anos, ou jovem, de 14 a 19 anos”, adiciona. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2020), 70,5% das vítimas de estupro são vulneráveis. “Nessas faixas de idade, provavelmente a maior parte das vítimas não tem conhecimento suficiente para identificar que aquilo que ocorreu foi uma violência sexual”. O trabalho apontou que a maioria das participantes sentem vergonha ou culpa pelo que ocorreu. “Esse fato possivelmente ocorre devido ao próprio pensamento da sociedade. Dessa forma, a ofendida é culpabilizada pelo que ocorreu e sente vergonha de ter sido vítima”. O medo de que não acreditem no seu relato foi o terceiro motivo mais colocado pelas participantes da pesquisa. “Isso pode ocorrer pelo fato de que existe uma visão de um homem estuprador como um monstro, uma pessoa doente, violenta, sozinha. Então quando aquela mulher afirma que o indivíduo a estuprou, a população tende a olhar a vida pregressa do agressor, seu trabalho, seu visual, sua família e percebem que ele é alguém ‘normal’ e que a princípio nunca faria isso”, ressalta. Informações mais detalhadas sobre o trabalho, sem identificação das vítimas, estão disponíveis em arquivo aqui.

da UEPG

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