A Prefeitura de Ponta Grossa realizou nesta quarta-feira (6) a assinatura das escrituras de doações de áreas anexas ao Parque Ecotecnologico para Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Instituto Federal do Paraná (IFPR). Reitores das três entidades estiveram presentes em evento que é um divisor de águas no âmbito da inovação em Ponta Grossa.
Para a UEPG a área doada é superior a 50 mil metros quadrados, enquanto para a UTFPR é de 61 mil metros quadrados. Ambas as instituições construirão em seus respectivos espaços um Centro de Inovação, Ciência e Tecnologia. Já o IFPR recebeu a escritura de uma área de mais de 41 metros quadrados que será utilizada para a construção da sede do instituto. A doação das áreas está prevista na Lei Municipal 13.663 de 2020.
A prefeita Elizabeth Schmidt comenta que a maior parte da sua vida passou dentro de uma instituição de ensino superior, quatro deles estudando e 25 anos como professora na UEPG. Em virtude disso, vê nestas entidades o poder de transformação da sociedade. “E no contexto do Parque Tecnológico, a transformação acontece por meio da inovação, do desenvolvimento e da formação de mão de obra qualificada para nossas indústrias”, comenta Elizabeth, que agradeceu o trabalho de todos os envolvidos dentro e fora da Prefeitura.
O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, representando o governador Ratinho Júnior, comenta que Ponta Grossa se desenvolve cada vez mais, saltando duas posições em relação ao ICMS, passando Londrina e Maringá em um momento de crise econômica no país. “Ponta Grossa conta com uma característica logística invejável, o que é uma grande diferença para atração de investimentos, mas juntamente com a infraestrutura, a qualificação da mão de obra também é um fator de extrema importância. Vamos fortalecer isso com o IFPR em Ponta Grossa e com os Centros de Inovação da UEPG e UTFPR“, disse.
O reitor do IFPR, Odacir Antonio Zanatta, comentou que a rede de institutos conta com 680 unidades espalhadas pelo Brasil, sendo uma das com a maior capilaridade do mundo, com mais de 1 milhão de estudantes no país. “Chegaremos com esta estrutura de ensino técnico e médio para somar com a UTFPR e a UEPG”, falou Zanatta.
Miguel Sanches Neto, reitor da UEPG, comentou que Ponta Grossa é um polo industrial e um polo universitário, de modo que o setor industrial cresce com a ajuda das instituições de ensino superior. “Vivemos um momento importante em nossa cidade, como o advento do Tropeirismo, da implantação da Ferrovia, que reinventou os Campos Gerais, bem como a chegada do ensino superior em Ponta Grossa”, avalia Neto.
O reitor da UTFPR, Marco Flavio de Oliveira Filho, comentou que a aquisição da área será de grande importância pelo fato do Campi de Ponta Grossa ser um dos mais antigos e importantes do estado. “A intenção é compor juntamente com as outras instituições de inovação do Parque, em uma área comum com os acadêmicos podendo percorrer em todas as áreas”, finaliza Filho.
da Assessoria