Ele é o segundo esporte que mais cresce no planeta, atrás apenas do MMA (sigla em inglês para “artes marciais mistas”). Estamos falando do pôquer, que deixou para trás a alcunha de jogo de azar e se tornou um esporte da mente – e que movimenta bilhões de dólares em todo o mundo, tanto em premiações e apostas quanto no turismo, com os grandes campeonatos. Somente no pôquer online, estima-se que mais de 7 milhões de brasileiros pratiquem esse esporte atualmente e que a movimentação seja de quase R$ 7 bilhões por ano no país.
Mas o que provoca tanto fascínio nesse jogo? “O pôquer é muito divertido, não precisa levar tão a sério quanto eu levo. Há torneios para todos os bolsos, inclusive torneios gratuitos. Acho que é um jogo interessante para quem tem o seu trabalho e quer se divertir um pouco com os amigos ou tomar uma cerveja tranquilamente e jogar online”, opina o jogador ponta-grossense João Hayashi, que, em maio deste ano, ganhou o título de campeão mundial, faturando um prêmio de mais de R$ 5 milhões no torneio online SCOOP 2020.
O pôquer é conhecido como um jogo de habilidade e chance. “Além da aleatoriedade das cartas, o jogador toma constantes decisões, levando em conta diversos conceitos teóricos, matemáticos e humanos, que influenciam nos resultados a médio e a longo prazo, apesar de, no curto prazo, a aleatoriedade, ou ‘sorte’, estar bastante presente”, explica. Dos conceitos citados por ele, Hayashi considera o fator humano como o mais importante. “Conseguir perceber padrões comportamentais na mesa com mais assertividade é uma habilidade que vale a pena ser desenvolvida”, afirma.
A pedido da revista D’Ponta, Hayashi preparou uma lista exclusiva com oito dicas para quem deseja ser um bom jogador de pôquer. Confira:
1 – Ame o jogo;
2 – Esteja disposto a pagar o preço na sua rotina;
3 – Estude muito e procure os melhores materiais possíveis;
4 – Alimente-se bem e tenha uma rotina de exercícios físicos;
5 – Pense a longo prazo e tenha muita paciência;
6 – Jogue muito e assista a aulas de jogadores melhores;
7 – Tenha uma rede de contatos para trocar experiências;
8 – Seja anti-frágil.
Por Eduardo Godoy | Foto: Reprodução