Na manhã desta segunda-feira (3), o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel criticou durante as pessoas que insistem em não seguir as regras de prevenção ao contágio pelo coronavírus e não obedecem as leis e os decretos de combate à pandemia.

“Infelizmente, o Brasil é o país da desobediência civil”, alfineta Rangel. Ele frisou que a desobediência da população decretos e leis está contribuindo para o grande número de mortes pela COVID-19 no Brasil. “A tragédia do número de mortes no nosso país é porque aqui, infelizmente, tem o jeitinho. A doença continua matando e vai matar até o final devido, ao abuso, ao descaso, ao desrespeito”, dispara. 

O prefeito acredita que a quarentena prolongada está contribuindo para o cansaço da população e para que as pessoas relaxem nas medidas de prevenção. “A doença está vencendo pelo cansaço, ela continua avançando e fazendo vítimas. Você pode fazer o que for, pode fechar tudo e trancar todo mundo em casa que não adianta”, lamenta.

Ele acrescenta que não adianta o poder público elaborar leis mais rígidas de combate ao coronavírus se não houver apoio da população. “Não tem mais o que fazer, não tem jeito de você pegar todo mundo pela orelha. Não tem como você pegar um cassetete e bater nas pessoas como estão fazendo na Índia”, enfatiza.

Rangel comentou que enfrenta as mesmas dificuldades que todas as pessoas e sabe o quanto é difícil para os pais controlarem os filhos. “Eu também tenho filha adolescente em casa, tenho um menininho que me pede todos os dias para ir na casa dos amigos jogar videogame. Eu sei o que as pessoas estão passando”, frisa. 

Entretanto, o prefeito reforça que ainda não é hora de relaxar e faz um apelo para que as pessoas adotem os cuidados de prevenção. “Depois de 120 de pandemia, o fim do vírus está próximo. Mas não é hoje, não é nesse momento. Então, nesse momento as pessoas ainda têm que se precaver”, pede.

As declarações foram dadas durante o ‘Programa Nilson de Oliveira’, apresentando por Rangel na Rádio Mundi FM.