Domingo, 13 de Outubro de 2024

Hospital Municipal de PG irá fechar temporariamente para obras

2022-03-30 às 17:47
Hospital Municipal Amadeu Puppi (Foto: Arquivo/Assessoria PMPG)

O Hospital Municipal Amadeu Puppi deverá fechar temporariamente para reformas, devido à estrutura precária do local. O telhado, área elétrica e hidráulica deverão passar por reformas nas próximas semanas, de acordo com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Ponta Grossa.

Ao D’Ponta News, a FMS informou que o órgão já havia comunicado o Estado do Paraná sobre a situação, que “se agravou recentemente em virtude das chuvas e dos fortes ventos que causaram os danos causados no telhado e fizeram com que o município tomasse a decisão de pedir a interdição da ala do centro cirúrgico”, afirma. Esta decisão teria partido da própria gestão com posterior avaliação da Vigilância Municipal, segundo a FMS.

A Fundação afirma que realocação dos pacientes já teria sido solicitada ao Estado. “No caso da ala cirúrgica, que atendia ortopedia e cirurgia geral, este processo já está em andamento. Enquanto isso, a Prefeitura segue com tratativas com o Estado para que os demais pacientes sejam também atendidos nos hospitais conveniados com o Estado, como Santa Casa de Ponta Grossa, Hospital Bom Jesus, Cruz Vermelha, em Castro, e também unidades em Campo Largo”, explica.

A interrupção total dos atendimento só será realizada após o encaminhamento de todos os pacientes “e assim liberar a equipe de engenharia do município para que faça a análise estrutural do prédio, incluindo a avaliação das condições do telhado, laje e outros pontos que já tinham sido indicados no relatório da Vigilância Sanitária”, pontua.

De acordo com o presidente da FMS, Rodrigo Manjabosco, “é um processo em que nós estamos gradativamente fazendo a transferência dos serviços para que a Prefeitura possa definitivamente fazer uma análise da estrutura do hospital e definir o que há de necessidade a ser feito”.

O Estado indicou um prazo máximo de 60 dias para que essa transferência aconteça. “Mas acreditamos que possa ser feita em menos tempo, dependendo da absorção desses pacientes. Com o encaminhamento dos pacientes cirúrgicos, estamos agora conversando com o Estado para que os demais pacientes sejam absorvidos pela rede e possamos fazer o estudo e a avaliação de necessidade de reparos no hospital”, finaliza Manjabosco.