Um estudo publicado nesta segunda-feira (20) na revista científica The Lancet mostra que a vacina da Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica anglo-sueca AstraZeneca teve bons resultados contra o novo coronavírus. O estudo, do tipo randômico, foi realizado com dois grupos: de controle, que recebeu uma vacina de meningite, e cego, no qual os voluntários não sabem qual medicamento foi administrado. Ao todo, 1077 pessoas participaram dos testes.
Ainda de acordo com o estudo, a vacina pode ser ainda mais efetiva quando uma segunda dose é administrada. A resposta imune chamada de célula T é produzida 14 dias após uma primeira dose e os anticorpos apareceram depois de 28 dias. Dentre os efeitos colaterais apresentados estão fadiga e dores de cabeça, que foram amenizados com paracetamol.
Os pesquisadores alertam que o estudo ainda é muito preliminar, mas as fases dois (que ainda estão ocorrendo no Reino Unido) e três de testes (acontecendo no Reino Unido, Brasil e África do Sul) devem garantir a eficácia completa dela. Os dados foram coletados entre os dias 23 de abril e 29 de maio e os testes ainda estão acontecendo. Essa foi a primeira divulgação dos dados relacionados à vacina de Oxford.
Foto: Agência Estadual de Notícias