há 3 dias
Heryvelton Martins
O Hamas anunciou oficialmente o fim da guerra na Faixa de Gaza e o início de um cessar-fogo permanente, após receber garantias dos Estados Unidos, de mediadores árabes e da Turquia de que o conflito terminou definitivamente. O líder exilado Khalil Al-Hayya foi o responsável pelo pronunciamento, enfatizando que as negociações envolveram garantias concretas para o acordo ser respeitado.
Segundo o comunicado do Hamas, o acordo fechado prevê o término imediato das hostilidades, a retirada gradual das tropas israelenses da Faixa de Gaza, a libertação dos reféns sequestrados durante o conflito e a entrada de ajuda humanitária para a população. Esse pacto foi mediado por Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia, sendo resultado de intensas negociações ocorridas na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh. Fontes diplomáticas destacam que o plano proposto pelo presidente americano Donald Trump contém pelo menos vinte pontos, incluindo mecanismos de verificação internacional e cláusulas para o desarmamento progressivo do Hamas, visando garantir a paz e a estabilidade no território.
O plano de cessar-fogo teve aprovação do gabinete israelense e a ratificação do texto é aguardada para as próximas horas, após uma reunião entre autoridades de Israel e mediadores estrangeiros. Entre as garantias exigidas, está o monitoramento constante do acordo por parte dos países mediadores. Líderes do Hamas ressaltam que a principal demanda do grupo era o compromisso internacional necessário para impedir novos ataques e promover a reconstrução de Gaza.
O anúncio foi recebido com otimismo por líderes de diversas nações e organizações internacionais, que comemoram a possibilidade de pôr fim a mais de dois anos de destruição e mortes no território palestino. Especialistas apontam que o acordo pode redesenhar o equilíbrio político no Oriente Médio, colocando os Estados Unidos novamente no centro das negociações globais. Apesar do histórico de rompimentos de trégua e ceticismo sobre a implementação total das cláusulas, o novo pacto é visto como o passo mais significativo já conquistado para a paz na região.