há 3 horas
Assessoria

No domingo (14) o Brasil voltará a ocupar as ruas. Convocados pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo, centrais sindicais, movimentos sociais e aliados do campo democrático popular, manifestações estão confirmadas em todas as regiões do país com um objetivo único: dizer não à impunidade, defender a democracia e o povo brasileiro.
A mobilização é uma resposta imediata e contundente à aprovação da chamada “Lei da Dosimetria” na Câmara dos Deputados, que reduz as penas dos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e promove a impunidade, beneficiando diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro e generais, todos já julgados pelo Supremo Tribunal Federal. O projeto foi aprovado na madrugada de quarta-feira, 10.
Parlamentares da base progressista estão mobilizando suas bases e convidam os brasileiros a ocuparem as ruas, mais uma vez, em defesa da democracia. O deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR) disse que "a partir das 14 horas, estaremos na Boca Maldita, mostrando nossa indignação com a performance do Congresso Nacional que, nesta semana, deu um show de desprezo à democracia e aos interesses do povo brasileiro".
Já a deputada federal Lenir de Assis (PT-PR) enfatizou a tentativa de salvar o mandato da foragida Carla Zambelli. "A decisão do STF de anular a sessão da Câmara que tentou ‘salvar’ seu mandato era previsível, como anunciamos no plenário. A extrema direita pode tentar capturar a narrativa, mas a cassação é consequência automática da condenação. Nenhuma polêmica", reforçou.
O deputado federal Welter (PT-PR) chamou de vergonha as votações na Câmara dos Deputados nesta semana, Zeca Dirceu ((PT-PR)) também considerou vergonhosa o Projeto de Lei da dosimetria. Já Carol Dartora (PT-PR) enfatiza que além do combate à impunidade, "vamos às ruas pelo fim da escala 6x1 e contra o Marco Temporal. A nossa luta é por direitos, por dignidade e pelo futuro do nosso povo", publicou em suas redes.
No último dia 10, a ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, questionava a pauta da extrema-direita. "As agressões sem precedentes contra parlamentares, jornalistas e servidores na Câmara marcaram, na noite de ontem, a aprovação pela maioria de um grave retrocesso. O chamado projeto da dosimetria fragiliza a legislação de defesa da democracia e desafia as decisões do STF no julgamento dos golpistas, que ainda nem foi concluído. Este é o resultado de interesses políticos entre a família Bolsonaro e os caciques da oposição ao governo", comentou.
Londrina - 09h00 - Em frente à escola do Circo - Av Saul Elkind, 790
Guarapuava - 10h00 - Esquina da XV de Novembro com a Saldanha Marinho
Foz do Iguaçu - 14h00 - Praça da Paz
Maringá - 14h00 - Cruzamento Av. Brasil x Av. Getúlio Vargas
Curitiba - 14h00 - Boca Maldita