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Paraná

"Desde o primeiro momento a Itaipu esteve aqui e permanecerá até que Rio Bonito do Iguaçu seja reconstruída" declarou Enio Verri

A Itaipu Binacional esteve nesta quarta-feira (19) no município, para acompanhar o trabalho de reconstrução da cidada após o tornado

há 2 horas

Assessoria

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"Desde o primeiro momento a Itaipu esteve aqui e permanecerá até que Rio Bonito do Iguaçu seja reconstruída" declarou Enio Verri
Foto: Fabiane Ariello/Itaipu Binacional
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O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, esteve nesta quarta-feira (19) em Rio Bonito do Iguaçu, a fim de acompanhar o trabalho de reconstrução que está sendo feito no município após o cenário de devastação deixado pela passagem do tornado que atingiu a cidade no dia 7 de novembro.

A visita foi acompanhada pelo prefeito Sezar Bovino; pelo coordenador das ações do Governo Federal no município, Josias Lesch; pelo representante da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Martin Esteche; pelo integrante da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, Roberto Baggio; entre outras autoridades.

A Itaipu passou a levar apoio e recursos para Rio Bonito do Iguaçu desde o primeiro dia após a passagem do tornado, que causou a morte de oito pessoas e deixou diversos feridos, além da destruição de casas, veículos, prédios públicos, quedas de árvores, entre outros prejuízos materiais.

“É hora de começarmos a pensar na reconstrução da cidade, de forma planejada, com uma visão de futuro, para que seja ainda melhor do que antes”, explicou Enio Verri. “A prioridade é a vida. Já atendemos os feridos e demos o apoio inicial, alimentos, abrigo, cobertura das casas. Começamos a pensar na reconstrução dos prédios públicos. Agora, estamos começando a olhar também para os empresários, porque a cidade precisa continuar”, afirmou.

Na ocasião, a superintendente do Ministério do Trabalho no Paraná, Regina Cruz, anunciou o Bolsa Qualificação, benefício que garantirá o pagamento de um salário mínimo a cada trabalhador em regime CLT afetado, que teve o contrato suspenso. Ao todo, 837 trabalhadores do município serão beneficiados.

Além dessa medida, o Ministério do Trabalho já anunciou a liberação de parcelas adicionais do Seguro-Desemprego, Saque do FGTS e ainda a suspensão de recolhimento do FGTS pelas empresas afetadas.

“Queremos seguir em frente, reconstruir e, quem sabe, fazer uma festa de Natal fraterna, com todos que estão nos ajudando. É o nosso sonho”, declarou o prefeito Sezar Bovino.

Ações da Itaipu

Após os atendimentos iniciais, que incluíram o envio de materiais de construção e água, equipes da Itaipu passaram a atuar, inicialmente, na identificação dos pontos prioritários de ação, em especial os prédios da Prefeitura, Feira do Produtor e Centro de Comércio Popular. Engenheiros estão trabalhando com o CREA para identificar construções condenadas ou que possam ser reformadas. Além disso, técnicos estão ajudando a elaborar laudos e documentação para contratação das obras.

Por meio do Fundo de Auxílio Emergencial, já foram repassados R$ 200 mil para a prefeitura e R$ 150 mil para a estruturação de postos de saúde temporários. No dia 18, com apoio do Itaipu Parquetec, foram entregues 35 computadores, armários e telefones celulares para a prefeitura. Equipamentos e ferramentas básicas para reconstrução e combustível para maquinário também já foram doados pela binacional.

Enio Verri explicou ainda que as ações da Itaipu se complementam às do governo do Brasil no socorro a Rio Bonito do Iguaçu, com a liberação de recursos por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos ministérios do Desenvolvimento Social, da Saúde, da Integração e da Secretaria de Relações Institucionais, que está coordenando as ações no município.

“É essa soma de todo mundo que faz a transformação. Podemos anunciar que já passa da casa de R$ 30 milhões de investimentos feitos pelo Governo Federal para a recuperação da cidade. Então, a gente só quer aqui renovar esse compromisso, falando em nome do Governo Federal, do Presidente Lula, em nome da Itaipu, e nos colocar à disposição”, finalizou Verri.

Solidariedade

O diretor-geral brasileiro passou por diversos pontos da cidade, onde pôde verificar o trabalho sendo feito pelos voluntários – grande parte deles, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. Além de trabalhar na limpeza das ruas e terrenos e na reconstrução de moradias, militantes de todo o Estado estão atuando também na fabricação de 2.500 marmitas por dia. “A solidariedade e a cooperação são a melhor forma de reerguer a cidade”, afirmou Roberto Baggio, que coordena o trabalho dos voluntários.

Alguns deles trabalhavam colocando telhas na casa de Maria Aparecida Ferreira de Oliveira, localizada na Rua Projetada B. “Não sei o que faria sem essa ajuda. Não tenho força e meu marido tem um problema na perna, não poderia subir as escadas”, contou ela. A tempestade levou todas as telhas e alguns móveis da casa. “Deus me deu forças para conseguir fechar a porta, de tão forte que era o vento. Mas, graças a Deus a saúde e a vida estão aqui. O resto, a gente constrói.”

Zona Rural

Além da cidade de Rio Bonito do Iguaçu, as tempestades do dia 7 deixaram um rastro de destruição no campo, com torres de energia caídas, construções destruídas e até mesmo silos retorcidos.

Para apoiar os agricultores familiares, a Itaipu conta com o apoio do convênio Semeando Gestão, que está fazendo o levantamento dos danos em estabelecimentos rurais e laudos socioeconômicos de 260 famílias em Rio Bonito e 23 em Guarapuava.

Cinco segundos

Após a visita a Rio Bonito do Iguaçu, Enio Verri foi ao assentamento Nova Geração, em Guarapuava. O coordenador local, Nelson Florentino dos Santos de Souza, o “Jacaré”, levou o diretor aos pontos onde os prejuízos foram maiores. Onde antes havia igrejas e galpões, estavam apenas terrenos repletos de destroços.

Adair Hoffmann foi um dos mais prejudicados. “Em cinco segundos, perdi tudo. A casa, o caminhão, tudo que a gente tinha. Mas, graças a Deus, a minha família está aqui, é só por eles que eu sigo”, afirmou o agricultor. A esposa de Adair continua muito traumatizada; o filho foi salvo pela geladeira, que caiu sobre ele e o protegeu dos destroços.

Diante do que restou de sua casa, Antoninho Makoski é outro exemplo de força e resiliência. “A gente não esperava uma coisa assim, mas agora é olhar para a frente e reconstruir.” A casa de Lurdes Ribeiro Barbosa já recebeu novas telhas, mas ela continua traumatizada. “Nos primeiros dois dias, eu não conseguia falar. Não conseguia dizer nada”, contou.

Enio Verri explicou que, com apoio da equipe do Semeando Gestão, já estão sendo feitos os levantamentos técnicos por meio dos quais será possível pedir recursos para os governos Estadual e Federal para a reconstrução das estruturas. Além disso, por meio do Fundo de Auxílio Eventual, em breve será repassado o valor necessário para construir um novo barracão. “Vocês já provaram que já são fortes. Agora, contem conosco, podemos fazer muita coisa juntos”, finalizou.

Galeria de Imagens:

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