há 2 horas
Publicado por Lucas Ribeiro

A PRVias, uma empresa Motiva, apresentou na segunda (15) e na terça-feira (16) a proposta para o contorno rodoviário de Ponta Grossa a lideranças políticas e empresariais de Ponta Grossa e do Paraná. O traçado considerado o mais viável tecnicamente foi baseado em análises geotécnicas e de diretrizes de respeito às áreas de proteção ambiental, atendendo às normas de engenharia e de sustentabilidade.
Nesses encontros, a concessionária recebeu sugestões para a proposta, que estão em análise pela equipe técnica. O projeto apresentado pela PRVias visa a melhoria da segurança viária, do transporte de cargas e da mobilidade, retirando o tráfego pesado da zona urbana.
Existe a preocupação ambiental em interferir o mínimo possível na grande quantidade de cursos d’água e de cavernas da região, mantendo o contorno fora dos limites da Área de Proteção Ambiental (APA) da Escarpa Devoniana, patrimônio histórico e destino de ecoturismo nos Campos Gerais, e da Fazenda Pitangui, local de interesse arqueológico.
Outra limitação importante são áreas que fazem parte de indústrias estabelecidas, grandes complexos industriais em implantação e a fazenda-escola da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).
Para seguir o rito regulatório, a concessionária protocolou o projeto funcional do traçado junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que tem 180 dias para avaliar o projeto preliminar. A partir de então, a PRVias entregará o projeto executivo, com todos os detalhamentos e elementos construtivos do novo segmento rodoviário.
“O contorno é um projeto esperado há muito tempo pela população de Ponta Grossa e de desenvolvimento para todo o Estado, concebido para contribuir com o crescimento da cidade por ligações a importantes eixos viários, que garantem uma mobilidade mais dinâmica e segura”, diz o gerente de Obras da PRVias, Gabriel Ramos.
O traçado proposto obedece requisitos do Programa de Exploração da Rodovia (PER) da ANTT, incluindo os pontos de conexão com as rodovias BR-373, PR-151 e BR-376, e todos os requisitos ambientais do Instituto de Água e Terra (IAT) do Paraná.
O trecho será de Classe 1-A, com acessos controlados por meio de nove dispositivos de conexão entre o contorno e outras vias. Desse modo, evita-se que qualquer tipo de estabelecimento comercial se instale às margens da rodovia e crie um acesso próprio, como ocorre hoje com as avenidas Sousa Naves (BR-373) e Presidente Kennedy (BR-376).
Foram realizados mais de 200 pontos de sondagem, considerando uma análise geográfica ampla por ser uma região com relevos acidentados e com vários tipos de solo, características da região importantes para obedecer às normas de construção rodoviária.
