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Saúde

Entenda como irá funcionar a primeira vacina contra câncer de pulmão

O imunizante utiliza instruções genéticas para treinar o sistema imunológico a identificar sinais muito iniciais de células pulmonares anormais

há uma hora

Redação

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Entenda como irá funcionar a primeira vacina contra câncer de pulmão
Foto: Mohammed Haneefa Nizamudeen/Getty Images
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Pesquisadores da Universidade de Oxford e do University College London, no Reino Unido, anunciaram que os primeiros testes em humanos da LungVax, a primeira vacina desenvolvida para tentar prevenir o câncer de pulmão, devem começar em 2026. Segundo o portal Metrópoles, o projeto busca proteger pessoas com risco elevado de desenvolver a doença, apostando em uma estratégia inédita de “vigilância imunológica antecipada”.

A LungVax utiliza instruções genéticas para treinar o sistema imunológico a identificar sinais muito iniciais de células pulmonares anormais, antes mesmo de um tumor existir. O objetivo é que o organismo seja capaz de reconhecer e eliminar essas células alteradas ainda nas fases mais precoces, impedindo sua evolução para um câncer.

Como funciona a LungVax

A vacina é baseada na plataforma ChAdOx2, a mesma tecnologia usada na vacina Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19. Ela funciona como um vetor que entrega material genético ao organismo, ensinando o sistema imune a localizar proteínas anormais produzidas por células pulmonares em transformação.

Essas proteínas, chamadas de marcadores, surgem na superfície das células que começam a se desviar do funcionamento saudável. Ao identificá-las rapidamente, a resposta imune poderia bloquear o desenvolvimento da doença em seu estágio inicial.

Contexto do câncer de pulmão

No fim do século 20, o câncer de pulmão tornou-se uma das principais causas de morte evitáveis no mundo.
O tabagismo permanece como o principal fator de risco, sendo responsável por cerca de 85% dos casos diagnosticados. A mortalidade entre fumantes é 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram; entre ex-fumantes, o risco é quatro vezes maior.

Outros fatores que favorecem o surgimento da doença incluem poluição do ar, infecções pulmonares repetidas, doença pulmonar obstrutiva crônica, histórico familiar e fatores genéticos. Exposição ocupacional a agentes químicos, água potável com arsênico e altas doses de betacaroteno para fumantes e ex-fumantes também elevam o risco.

Quem participará dos primeiros testes

Os ensaios clínicos da LungVax devem começar no verão europeu de 2026, caso recebam aprovação dos órgãos reguladores. O estudo será financiado pela Cancer Research UK e pela CRIS Cancer Foundation pelos próximos quatro anos.

A fase inicial, chamada fase I, será voltada a dois grupos:

  • pessoas que já tiveram câncer de pulmão em estágio inicial, passaram por cirurgia e permanecem sob risco de recidiva;

  • participantes do programa de rastreamento de câncer de pulmão do NHS, no Reino Unido, que apresentam alterações que exigem acompanhamento.

Nesta etapa, os pesquisadores irão avaliar a segurança da vacina, possíveis efeitos colaterais, a dose mais adequada e como o sistema imunológico reage às instruções genéticas. É o primeiro passo para verificar se a LungVax pode, no futuro, se tornar uma ferramenta eficaz na prevenção do câncer de pulmão.

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