há 10 horas
Amanda Martins

Neste mês, o Novembro Diabetes Azul chama atenção para a conscientização sobre o diabetes, doença crônica que afeta milhões de pessoas no mundo. A campanha global celebra também o Dia Mundial do Diabetes, lembrado em 14 de novembro, data criada em homenagem ao aniversário de Frederick Banting, um dos descobridores da insulina, em 1923.
Em 2024, o tema escolhido pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) é “Diabetes e bem-estar no trabalho”, com foco na importância do acesso a cuidados e apoio adequados para que pessoas com diabetes possam viver bem e manter qualidade de vida, inclusive no ambiente profissional.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o Brasil tem mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, sendo que quase metade não sabe que tem. No Paraná, dados do Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab) apontam 2,4 milhões de atendimentos relacionados ao diabetes nas unidades de saúde em 2024. No ano anterior, foram registrados 4.266 óbitos em decorrência do diabetes mellitus.
Educação e autocuidado são essenciais
Segundo a IDF, cerca de 430 milhões de pessoas em idade produtiva vivem com diabetes no mundo e enfrentam desafios no ambiente de trabalho, como estigma, discriminação e falta de apoio para lidar com a condição.
Fatores de risco e prevenção
Entre os principais fatores de risco para o diabetes tipo 2 estão sedentarismo, obesidade, pressão alta, colesterol elevado e histórico familiar da doença. Apesar da influência genética, hábitos saudáveis ajudam na prevenção.
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune, geralmente diagnosticada na infância ou adolescência, e não pode ser prevenido. Já o tipo 2, que representa cerca de 90% dos casos no Brasil, está relacionado a fatores de estilo de vida e pode ser prevenido com mudanças comportamentais.
Sinais de alerta
Os sintomas mais comuns incluem sede excessiva, perda de peso rápida, fome constante, fadiga, urina em excesso, visão embaçada e má cicatrização. Em muitos casos, o diabetes tipo 2 se desenvolve de forma silenciosa, o que reforça a importância do diagnóstico precoce.