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Brasil

Polícia Federal cumpre ordem de Toffoli e faz nova busca na 13ª Vara Federal da Lava Jato

Operação se relaciona com inquérito que apura supostas irregularidades em delação de empresário na época em que Sergio Moro era juiz titular

há 6 horas

Heryvelton Martins

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Polícia Federal cumpre ordem de Toffoli e faz nova busca na 13ª Vara Federal da Lava Jato
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A Polícia Federal (PF) realiza nesta quarta-feira (3) uma nova operação de busca e apreensão na 13ª Vara Federal de Curitiba, local onde se concentram as ações criminais da Operação Lava Jato. A ação, autorizada pelo ministro Dias Toffoli do Supremo Tribunal Federal (STF), está relacionada ao inquérito sigiloso que investiga a delação premiada do empresário e ex-deputado estadual do Paraná, Antônio Celso Garcia, conhecido como Tony Garcia.

A PF já havia realizado buscas na mesma Vara em outubro.

O Inquérito e a decisão de Toffoli

O inquérito foi aberto em janeiro de 2024 e tramita sob sigilo, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O foco da investigação são supostas irregularidades na delação de Tony Garcia, negociada há mais de 20 anos, quando o atual senador Sergio Moro (União Brasil) era o juiz titular da 13ª Vara Federal.

Na decisão desta quarta, o ministro Toffoli autorizou a apreensão de documentos da Vara da Lava Jato que já haviam sido solicitados e não foram enviados. A ordem do ministro estabelece que a 13ª Vara conceda acesso a todos os seus computadores, e que a PF colete anexos, itens e mídias relacionados a inquéritos policiais e acordos de delação premiada.

Tony Garcia x Sergio Moro: as alegações

O caso se baseia no acordo de colaboração premiada de Tony Garcia, firmado em 2004, quando ele foi preso por gestão fraudulenta do Consórcio Nacional Garibaldi.

Em depoimento à PF, em agosto de 2023, o empresário alegou ter sido forçado por Moro a gravar investigados e obter provas contra políticos, sobretudo ligados ao PT. Garcia contou que relatou as supostas chantagens à juíza Gabriela Hardt em 2021, que era a substituta de Moro. As alegações só foram encaminhadas ao STF dois anos depois, por decisão do então juiz Eduardo Appio.

Segundo relatório da PF, o empresário fez uma narrativa “longa, detalhista e por vezes confusa”, sobre “diversos aspectos potencialmente criminosos envolvendo agentes públicos e privados que atuaram direta e indiretamente na Operação Lava Jato”.

A PGR escreveu que os relatos do empresário “apontam para um desvirtuamento das decisões tomadas no âmbito da Operação Lava Jato” e indicam a “eventual prática dos crimes de concussão, de fraude processual, de organização criminosa e de lavagem de capitais”.

A defesa de Sergio Moro

Em nota enviada a imprensa, o senador Sergio Moro disse que o inquérito se instalou a partir de um “relato fantasioso do criminoso Tony Garcia” e afirmou que não houve irregularidade no processo de quase vinte anos atrás.

Moro afirmou ainda que não teme o acesso aos autos, pois as diligências confirmarão que os relatos de Tony Garcia são mentirosos. A defesa do senador não teve acesso aos autos, mas reitera que o inquérito não trata de ato praticado por Moro na condição de senador ou ministro, não havendo causa para a competência do STF, conforme o próprio PGR.

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