Em entrevista ao programa Manhã Total, apresentado por João Barbiero e José Amilton, na Rádio Lagoa Dourada FM (105,9 para Ponta Grossa e região e 90,9 para Telêmaco Borba), nesta terça-feira (10), o Diretor do Departamento de Engenharia de Tráfego da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Planejamento, Juarez Alves, comentou sobre o trânsito de Ponta Grossa.

Motorização

Segundo dados do Ministério de Infraestrutura, em 2019 Ponta Grossa tinha 232.731 veículos, o que representa uma taxa de motorização de 0,66 veículos por habitante. O crescimento de automóveis é um desafio para a organização da malha viária no município. “Na Visconde de Taunay, em horário de pico, passam em torno de 20 mil veículos. Com base nesses dados nós vamos verificando o que pode ser feito e o que pode ser melhorado”, afirma. “Temos várias ideias, mas a implantação dessa ideia acontece depois de verificar todos os impactos positivos e negativos, se vai ser eficaz ou não”, completa.

Binário

A partir desta semana, começa a valer um novo binário em Ponta Grossa, nas ruas José Bonifácio e Rodrigues Alves, no bairro Órfãs. São sete quadras que passam a ter sentido único.

Semáforos

Segundo Alves, o sistema semafórico de Ponta Grossa é o mesmo adotado em Curitiba e no Rio de Janeiro. “Hoje temos as tecnologias mais avançadas que temos disponíveis no Brasil. Criamos corredores de sincronismo nas principais vias. Por exemplo, você entra na Balduíno Taques é para você pegar todos eles abertos numa certa sequência. Todo o ciclo que nós temos é de 110 segundos, desde o momento em que ele abre até quando ele fecha”, explica.

Sinalização em 2022

Foram realizados 32.743 m² de sinalização horizontal e instaladas 2.256 placas. Além disso, 11 novos semáforos passaram a operar e, ao todo, são aproximadamente 140 cruzamentos semaforizados no município. “Todas as decisões de trânsito concentram no Departamento de Engenharia de Tráfego. […] Nosso principal objetivo é melhorar a segurança, tanto do condutor como do pedestre, fluides do trânsito e a mobilidade como um todo”, afirma Juarez.

“Ponta Grossa tem uma malha viária que não foi planejada, é antiga. Eu brinco sempre que na época dos tropeiros eles passavam por um carreiro, passou uma máquina na sequência, jogou um pedrisco, que depois virou uma pavimentação, que virou um crescimento desordenado. Hoje com a ampliação da cidade, com novos loteamentos e bairros que vão sendo criados aos poucos, que então ela foi desenvolvendo, melhorando e criando uma lógica viária”, completa.

Confira a entrevista completa: