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Pediatra explica mudança na definição dos parâmetros de febre

Atualização foi divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em maio deste ano e tem o objetivo de orientar pais e responsáveis

há 4 dias

Matheus Gaston

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Pediatra explica mudança na definição dos parâmetros de febre
Eduardo Vaz/D'Ponta News
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O aparecimento de febre em crianças pequenas costuma ser sinônimo de preocupação para pais e responsáveis. Muitas vezes tratado como vilão, o sintoma, na verdade, é apenas um sinal de que o organismo está em movimento para cuidar de nossa saúde. Em entrevista ao programa Manhã Total, da Rádio Lagoa Dourada (98.5 FM), nesta quinta-feira (09), o médico Lincoln Babo Alves falou sobre o tema e ainda destacou determinações recentes anunciadas por instituições da área da saúde.


Em maio deste ano, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou um documento técnico que apresenta um novo conceito de febre. A partir de agora, o sintoma é definido a partir da medição da temperatura axilar igual ou superior a 37,5ºC. Antes da revisão, o valor considerado era de 37,8ºC. 


“O objetivo é normalizar a febre, que costuma ser tratada como um bicho de sete cabeças. Com isso, a intenção é desmistificar que o sintoma é, necessariamente, algo grave”, diz o pediatra a respeito da revisão de parâmetros anunciada pela SBP.


Segundo Alves, a febre é uma resposta natural do organismo e indica que ele está sendo “atacado”. Além da elevação da temperatura corporal, o sintoma ainda contribui para aumento da frequência cardíaca e respiratória. Por mais que pareçam preocupantes, essas ações contribuem para potencializar os glóbulos brancos, considerados os “soldados” do sistema imunológico. “Com essa ativação, nosso mecanismo de defesa atua de forma mais efetiva”, ressalta o médico. 


Questionado sobre o momento adequado para encaminhar crianças para atendimento médico, o pediatra destaca a necessidade de olhar para o estado geral dos pequenos e pequenas. Tal cuidado pode ajudar, inclusive, a evitar a superlotação de unidades de saúde. “Casos mais leves, em que a criança esteja comendo, esteja ativa, não esteja sonolenta, não esteja muito irritada, e mesmo que esteja com febre, é possível observar, fazer a hidratação em casa”, aponta.


Por outro lado, quando a febre vem acompanhada de outros sintomas, como dores, vômitos, sonolência e irritabilidade excessiva, a recomendação é procurar atendimento médico. 


Cobertura vacinal

Outra pauta abordada na entrevista ao programa Manhã Total é o aumento do número de casos de meningite no Paraná. A doença causa a inflamação das meninges, membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, segundo o Ministério da Saúde. Alves alerta que a alta indica a necessidade de atualizar a carteira de vacinação. 


A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) explica que o Programa Nacional de Imunização (PNI) disponibiliza gratuitamente vacinas que protegem contra diferentes agentes causadores da doença, como BCG, meningo C e ACWY, pentavalente e a pneumocócica.


Confira a entrevista na íntegra a seguir a partir de 24:55:


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