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Geração Z quer menos sexo nas telas e na vida real: estudos apontam “apagão sexual” entre jovens

Pesquisas recentes revelam que os jovens nascidos entre o fim dos anos 1990 e 2010, estão menos interessados em ver e praticar atos sexuais

há 22 dias

Amanda Martins

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Geração Z quer menos sexo nas telas e na vida real: estudos apontam “apagão sexual” entre jovens
Foto: Netflix/Divulgação
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As novas gerações estão mudando o modo como encaram o sexo, tanto nas telas quanto fora delas. Pesquisas recentes revelam que os jovens da geração Z, nascidos entre o fim dos anos 1990 e 2010, estão menos interessados em ver e praticar sexo, preferindo narrativas que priorizam amizades e conexões emocionais.

Segundo informações do portal Metrópoles, um estudo conduzido pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, chamado Teens & Screens (Adolescentes e Telas), mostrou que, embora muitos considerem o sexo e o romance importantes em filmes e séries, mais da metade (51,5%) dos adolescentes preferem conteúdos focados em amizades e relacionamentos platônicos. Quase metade acredita que o romance é usado em excesso (44,3%) e que as cenas de sexo são desnecessárias (47,5%).

A pesquisadora Yalda T. Uhls, responsável pelo levantamento, explica que o fenômeno não significa necessariamente rejeição à intimidade, mas um desejo por novas formas de conexão. “Os jovens querem mais e diferentes tipos de relacionamentos refletidos nas mídias que assistem. Eles vivem uma epidemia de solidão e buscam inspiração na arte que consomem”, destacou.

Esse comportamento também aparece fora das telas. Um estudo do Instituto Karolinska, na Suécia, em parceria com a Universidade de Washington, chamou o fenômeno de “apagão sexual”. Segundo os dados, em 2022, 20% dos homens e 15% das mulheres jovens afirmaram não ter feito sexo no último ano.

O terapeuta sexual André Almeida explica que o fenômeno está ligado a fatores emocionais e sociais. “O mundo do trabalho e a economia mais agressiva geram ansiedade e um senso de urgência que afeta o desejo. Além disso, o modo de flertar e se relacionar também mudou, com os aplicativos e novas formas de interação”, pontuou.

A tendência também se reflete na indústria do entretenimento. Uma pesquisa da Playboy revelou que apenas 1 em cada 100 filmes da década de 2010 mostrou cenas de sexo, o número mais baixo desde os anos 1960. O cineasta Pedro Almodóvar chegou a comentar que há “falta de sexualidade” nos grandes filmes de Hollywood.

Para a professora Rose May Carneiro, do curso de Audiovisual da Universidade de Brasília (UnB), a redução dessas cenas acompanha a mudança de sensibilidade do público. “Antes, o sexo era usado como símbolo de liberdade e rebeldia. Hoje, as novas gerações buscam autenticidade e propósito. Quando a cena é gratuita, parece desnecessária; quando tem contexto, pode ser essencial para a narrativa”, explicou.

A geração Z, ao que tudo indica, está reformulando a forma como o sexo é retratado e vivido, priorizando o afeto, o respeito e a pluralidade das relações.

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