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Pesquisa revela que 28% dos adultos nos EUA já tiveram relacionamento romântico com inteligência artificial

Mais da metade dos entrevistados disseram manter algum tipo de vínculo com uma inteligência artificial, como amigo, confidente ou colega virtual

há 6 horas

Amanda Martins

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Pesquisa revela que 28% dos adultos nos EUA já tiveram relacionamento romântico com inteligência artificial
Foto: Pexels
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Um novo levantamento da Vantage Point Counseling Services revelou que os relacionamentos entre humanos e inteligências artificiais estão se tornando cada vez mais comuns. Segundo o estudo, 28% dos adultos norte-americanos afirmaram já ter vivido algum tipo de relação romântica ou até íntima com uma IA.

Segundo informações do portal Metrópoles, o fenômeno reflete como os avanços tecnológicos vêm transformando não apenas o trabalho e a comunicação, mas também a forma como as pessoas buscam afeto e conexão emocional. À medida que os chatbots se tornam mais sofisticados e empáticos, muitos usuários passam a considerá-los melhores interlocutores do que outros seres humanos.

Além dos envolvimentos amorosos, mais da metade dos entrevistados (53%) disseram manter algum tipo de vínculo com uma inteligência artificial, seja como amigo, confidente ou colega virtual. As plataformas que mais despertam esse tipo de conexão são o ChatGPT, seguido por Character.ai, Alexa, Siri e Gemini.

O estudo também aponta diferenças geracionais no modo como os relacionamentos com IA são percebidos. Adultos em relacionamentos estáveis mostraram maior propensão a buscar intimidade com assistentes virtuais, enquanto metade das pessoas com mais de 60 anos afirmou não considerar esse tipo de interação uma forma de traição. Já entre os jovens de 18 a 29 anos, a tendência é enxergar esses laços como uma violação de confiança.

“Traição não é apenas física; envolve sigilo e quebra de acordos”, explica Michael Salas, fundador da Vantage Point. “Para alguns, uma relação com IA é inofensiva. Para outros, ultrapassa limites. O essencial é discutir abertamente quais são esses limites.”

Salas destaca que o interesse por esse tipo de experiência muitas vezes surge da curiosidade e do apelo da novidade, e não necessariamente de insatisfação no relacionamento. “Muitas vezes, não é sinal de descontentamento, mas de exploração, algo que parece seguro e sem grandes riscos”, afirma.

Apesar disso, o especialista faz um alerta: a intimidade digital pode gerar dependência emocional, evitar enfrentamentos de conflitos reais e criar expectativas irreais sobre os relacionamentos humanos. “Esses padrões podem dificultar a construção de conexões saudáveis no mundo real”, conclui Salas.

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