O Parque Tecnológico Itaipu – PTI, a partir de julho deste ano, passa a ser Itaipu Parquetec. Muito além da nomenclatura, a alteração na marca evidencia um novo momento da instituição, que completou 20 anos em 2023 com uma ampla bagagem de conhecimento e agora se consolida como o parque mais completo em soluções sustentáveis para transição energética e tecnologias do futuro.
Com duas décadas de experiências como um ecossistema onde a colaboração entre universidades, empresas, poder público e sociedade transforma-se em novas tecnologias e novos negócios e como uma instituição de ciência e tecnologia onde a pesquisa científica e a educação resultam em conhecimento à disposição da sociedade, o Itaipu Parquetec reúne toda essa capacitação em novos projetos que terão ainda maior envolvimento com pessoas e territórios.
“Em duas décadas de história, foram centenas de projetos em parceria com instituições de ensino, empresas, instituições governamentais e outras parcerias estratégicas que construíram um legado de conhecimento e inovação”, afirma o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, Professor Irineu Colombo.
“Consolidamos uma série de competências em áreas como energias renováveis, inteligência e gestão territorial, tecnologias aplicadas, segurança cibernética, entre outras, que agora, como Itaipu Parquetec, se intensificam em entregas pelo bem-estar da sociedade. Estamos cada vez mais abertos para novas parcerias para o desenvolvimento de soluções para mudar o nosso território e o mundo”, complementa Colombo.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, destacou a importância do momento para a Itaipu. “A usina, que nasceu de um projeto de engenharia que rompeu a barreira do conhecimento e de um acordo diplomático igualmente de vanguarda, tem em seu DNA a inovação. Este momento é muito mais do que o lançamento de uma nova marca para o Parque Tecnológico; representa a celebração do compromisso da Itaipu com o conhecimento e a inovação”, disse.
“A nova identidade exalta as origens do Parque Tecnológico e fortalece a inclinação da Itaipu em direção ao futuro, na medida em que aprofunda o compromisso da binacional em pesquisas e projetos voltados para a transição energética e o desenvolvimento de soluções tecnológicas, negócios e oportunidades que tenham impacto positivo na sociedade”, complementou.
Transição energética acessível
Um dos projetos em que as equipes do Itaipu Parquetec têm se debruçado é o Sistema de Segurança Energética Modular, que utiliza baterias oriundas de veículos elétricos para armazenar e fornecer energia captada por placas fotovoltaicas. O sistema já está em funcionamento na comunidade indígena Baniwa, na fronteira do Brasil com a Colômbia, beneficiando mais de 600 pessoas que não tinham acesso à energia elétrica.
Agora, o objetivo é ampliar o atendimento a outras comunidades isoladas. A próxima instalação será na Ilha da Trindade, no Espírito Santo. E o projeto tem potencial para levar energia a mais de 270 regiões isoladas do país que não fazem parte do Sistema Interligado Nacional – um grande passo rumo a uma transição energética justa e acessível.
Soluções para a descarbonização
Ainda no campo da transição energética, o Itaipu Parquetec tem mais de uma década de experiência com a pesquisa e a aplicação do hidrogênio, considerado o combustível do futuro. No ambiente do parque, existe uma planta de produção de hidrogênio, onde estão em andamento projetos voltados ao abastecimento de veículos pesados e também ao armazenamento do elemento “em pó”, que demanda menos espaço e garante maior segurança energética.
Recentemente, foi firmada uma nova parceria com a usina de Itaipu, o Centro Internacional de Energias Renováveis – CIBiogás e o projeto H2Brasil, que instalou uma Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis. É a primeira planta-piloto para a produção de petróleo sintético a partir de uma mistura de biogás e hidrogênio verde para servir de combustível sustentável para a aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF).
Maior aproximação com Foz do Iguaçu
Neste novo momento do Itaipu Parquetec, a instituição pretende fortalecer o vínculo com o território onde está instalada, a cidade de Foz do Iguaçu. Isso será feito por meio de novos projetos para o município, como é o caso da construção de 254 casas populares para famílias em situação de vulnerabilidade social, por meio do convênio “Moradia”, em andamento com a Itaipu. Será utilizada uma tecnologia chamada wood frame, com uso de madeira de reflorestamento certificada, que atende às diretrizes do Governo Federal sobre descarbonização e sustentabilidade aplicada à construção civil.
Outra entrega para a cidade é o Mercado Público Barrageiro, obra muito aguardada pela população e que será um novo atrativo turístico para a cidade. A construção já está pronta e a entrega do espaço deve ocorrer nos próximos meses.
Além de fortalecer a atividade turística, com opções de gastronomia, cultura e lazer, a expectativa é que o mercado gere mais de 450 empregos diretos e indiretos, contribuindo com a geração de renda e o desenvolvimento econômico.
Outra novidade do Itaipu Parquetec em relação a Foz do Iguaçu é a abertura de um portal próprio, aumentando a proximidade da instituição com os moradores. O objetivo é que nos próximos meses seja facilitada a entrada de visitantes, que poderão conhecer a estrutura e as iniciativas desenvolvidas no parque.
Outras competências
Em duas décadas de atuação, com centenas de projetos realizados, o Itaipu Parquetec consolidou competências nas áreas de automação e simulação de sistemas elétricos, energias renováveis, inteligência e gestão territorial, tecnologias aplicadas, estruturas de barragens, segurança cibernética, arquitetura e engenharia, ciência e educação, e turismo sustentável. Mais informações pelo site: www.itaipuparquetec.org.br.
da assessoria Itaipu Binacional