De acordo com o delegado, o setor de medicina e segurança do trabalho da cooperativa C.Vale produziu cinco relatórios, desde o ano de 2022, apontando falhas no sistema de desempoeiramento do túnel onde a explosão aconteceu. Além disso, vistorias encontraram infiltrações no túnel onde a explosão aconteceu.
Segundo Rodrigo, cinco meses antes da explosão um relatório específico sobre o sistema de desempoeiramento apontou que o sistema não operava de forma correta.
O laudo pericial apontou que faíscas, produzidas por uma pá metálica, em contato com a poeira foram as responsáveis pela explosão.
As investigações apontaram que equipamentos que mediam a concentração de gases no túnel não foram utilizados, o que colocou os trabalhadores em risco.
A Polícia Civil indiciou o gerente da unidade, o chefe do departamento de medicina do trabalho e um analista operacional por homicídio culposo e lesão corporal.