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Política

Aliel Machado expõe 'velha política' em negociação bilionária das bets

Pressão do Centrão força Governo a recuar no aumento de imposto sobre apostas para evitar que Medida Provisória caduque, denuncia o deputado

há 4 horas

Heryvelton Martins

Aliel Machado expõe 'velha política' em negociação bilionária das bets
Reprodução

Uma intensa queda de braço nos bastidores do Congresso Nacional coloca em risco uma Medida Provisória (MP 1.303/2025) crucial para a arrecadação federal, expondo as complexas negociações de última hora entre o Governo Federal e o bloco conhecido como Centrão. A MP, com a finalidade de compensar a perda de receitas após a revogação de decretos sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até amanhã, quarta-feira (8), sob o risco de perder a validade.

O deputado Aliel Machado (PT-PR), em uma declaração direta, levantou o véu sobre as negociações. Ele detalhou o dilema central: o governo federal cedeu à pressão de parte do Congresso, que ameaça derrubar a MP inteira caso o aumento da tributação sobre as casas de apostas online (as chamadas bets) seja mantido.

A versão original da MP propunha elevar a alíquota sobre o faturamento das bets de 12% para 18%. Contudo, o relator da Medida Provisória, deputado Carlos Zarattini (PT-SP), acatou a pressão, retirando o aumento da tributação das apostas esportivas do texto final aprovado pela comissão mista.

A Estratégia do recuo

A decisão de remover o aumento do imposto sobre as bets integra uma série de concessões feitas pelo governo para garantir a aprovação da MP, considerada fundamental para o equilíbrio fiscal do próximo ano. Além da manutenção da alíquota mais baixa para as apostas, o novo parecer manteve a isenção de Imposto de Renda (IR) para títulos de crédito como LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio).

O recuo na taxação das bets representa uma perda de arrecadação de cerca de R$ 1,7 bilhão em 2026, segundo estimativas. Apesar disso, o governo prioriza salvar a maior parte da arrecadação total prevista na MP, que, após as negociações, deve garantir entre R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões em receitas.

"Ou vota para taxar as bets e corre o risco de não ter o acordo e perder toda a medida provisória porque não teria voto. Ou faz o acordo, acompanha essa velha política para não perder a medida provisória, mas de certa forma protege as bets," resumiu o deputado Aliel Machado, evidenciando o dilema ético e pragmático enfrentado pelos parlamentares que buscam a taxação de setores de alta lucratividade.

O texto aprovado pela comissão mista segue agora como Projeto de Lei de Conversão para votação nos Plenários da Câmara e do Senado. O prazo final para votação se encerra nesta quarta-feira (8).

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