há 4 horas
Heryvelton Martins
A ausência repentina da secretária municipal de Educação de Ponta Grossa, Joana D’Arc Panzarini Egg, em uma sessão da Câmara Municipal marcada para esclarecimentos sobre a licitação de terceirização da merenda escolar, gerou questionamentos do vereador Guilherme Mazer (PT) e de outros parlamentares. Segundo Mazer, a secretária participou normalmente de uma reunião na Secretaria de Educação pela manhã, mas alegou problemas de saúde e apresentou atestado médico à Câmara poucas horas depois, levantando suspeitas sobre o real motivo do afastamento em um momento de polêmica sobre a contratação de empresa privada para gestão da alimentação escolar.
O vereador Guilherme Mazer solicitou à Procuradoria do Município o documento médico que justificou a ausência e considerou “estranho” o timing do afastamento, uma vez que o debate sobre a licitação, orçada em cerca de R$ 88 milhões, é alvo de críticas e ações judiciais, inclusive de sua autoria. Mazer afirmou que a situação exige esclarecimentos transparentes para evitar desconfianças e reforçou a importância da presença da secretária para responder a pontos sensíveis do processo, como o impacto na agricultura familiar, qualidade da merenda e transparência dos gastos públicos.
Até o momento, a prefeitura reiterou que a terceirização da merenda já ocorre há anos e que não haveria privatização, mas o tema segue mobilizando servidores, entidades civis e parlamentares. Guilherme Mazer enfatizou que seguirá cobrando respostas e reforçou a necessidade de respeito ao direito de fiscalização do Legislativo, especialmente diante de justificativas médicas apresentadas de forma repentina em datas de oitiva parlamentar.
Até o momento, a prefeitura reiterou que a terceirização da merenda já ocorre há anos e que não haveria privatização. Mazer enfatizou que seguirá na cobrança por respostas e reforçou a necessidade de respeito ao direito de fiscalização do Legislativo. A licitação para a terceirização da merenda escolar em Ponta Grossa, orçada em aproximadamente R$ 88 milhões, tornou-se alvo de debate na Câmara Municipal e de ações judiciais. O processo de contratação de uma empresa privada para a gestão da alimentação levanta críticas de parlamentares e entidades civis.
Entre os críticos está o vereador Guilherme Mazer (PT), autor de uma das ações judiciais contra o edital. O parlamentar aponta preocupações sobre o impacto que a medida pode causar na agricultura familiar, na qualidade final da merenda oferecida aos alunos e na transparência dos gastos públicos envolvidos. A ausência da secretária de Educação, Joana D’Arc Panzarini Egg, em uma oitiva marcada na Câmara para debater o tema, intensificou as cobranças por esclarecimentos. Em resposta, a Prefeitura de Ponta Grossa reitera que o modelo de terceirização da merenda não é novo e já ocorre há anos no município, argumentando que o processo atual não se trata de uma privatização do serviço.
O tema segue mobilizando servidores e parlamentares, que cobram mais detalhes sobre o contrato milionário.