Por Robson Netto | Fotos: Reprodução

Sabemos que em todas as cidades há ao menos uma lenda urbana que se preze. As lendas urbanas são contos do imaginário popular, muitas vezes transmitidas de geração para geração, que variam de histórias macabras e assustadoras a histórias bem-humoradas. Quem nunca ouviu falar da Loira do Banheiro, do Chupa Cabra, do Velho do Saco e por aí vai? Vamos relembrar as histórias que já despertaram a curiosidade, o riso e até o medo de muitos ponta-grossenses.

O Fantasma da Vila Hilda
Uma das histórias que eu mesmo me lembro de ter me dado muito medo na infância é a do famoso menino fantasma da foto de capa de uma lista telefônica (foto). A Mansão Vila Hilda, construída em 1926, parece ter sido palco de vários sustos. Muitos afirmam que o local é mal-assombrado e que lá se ouvem barulhos suspeitos de vez em quando. O rosto de um menino podia claramente ser visto na janela da porta da mansão. Vai quebrando, Senhor, toda maldição!

A escada rolante do Terminal
Houve um tempo em que os usuários do transporte coletivo em Ponta Grossa tinham acesso a uma tecnologia de acessibilidade no Terminal Central de ônibus. Você se lembra da escada rolante do Terminal… funcionando? Bom, talvez os nossos bisavós se lembrem.

A Mãe Dinah e o shopping
Um dos shoppings de Ponta Grossa também foi alvo de diversas histórias e lendas urbanas. Provavelmente você ouviu falar que, logo em seu lançamento, uma previsão atribuída à falecida vidente Mãe Dinah alertava sobre o possível desabamento do estabelecimento. Quem inventou essa história está de parabéns, pois tenho quase certeza que a vidente nem sequer sabia da existência de Ponta Grossa.

Quem é Douglas Ferreira?
Em Ponta Grossa não tem essa de “A rua é pública”… Aqui a rua tem dono, sim, e o seu nome é Douglas Ferreira. O anônimo mais famoso da cidade já deixou seu nome por todos os canteiros, postes e muros. Mas, afinal de contas, quem é Douglas Ferreira?

Jesus ou Tiradentes?
A fé é algo curioso, não é? Algumas pessoas afirmam já terem visto alguns fiéis rezando aos pés da estátua de Tiradentes, localizada na Praça Barão do Rio Branco, por acharem que se tratava da imagem de Jesus Cristo. O monumento foi erguido em 11 de março de 1972 a Tiradentes, patrono cívico da nacionalidade. Bem, o que vale é a intenção!

A Velha da Garagem
Segundo relatos, uma senhora de idade morava em uma garagem de uma casa em Ponta Grossa e vivia esperando o marido, que havia falecido na guerra, voltar para o lar. Algumas pessoas comentam que ela inclusive xingava as pessoas em outras línguas. Outros boatos dizem que ela era proprietária de todos os imóveis da rua, mas a família ficava com a renda enquanto ela vivia na garagem.

A casa de esquina na Carlos Cavalcanti
Dizem que ninguém tem coragem de morar em uma casa localizada na Avenida Carlos Cavalcanti, próximo ao Centro de Distribuição dos Correios, em Uvaranas. Alguns boatos afirmam que a casa é mal assombrada, outros que ninguém consegue viver lá por muito tempo e que os negócios de quem se muda para a casa nunca dão certo. Que medo, hein…

Conhece mais lendas urbanas de Ponta Grossa? Envie para a gente! Conte as suas histórias e vamos deixar a cidade mais louca do Brasil ainda mais conhecida.