há 9 horas
Rafael Guedes

Em 2026 a cultura brasileira deve ocupar lugar de destaque na economia criativa mundial, com um "boom" de projetos no audiovisual, nos games, na música e no design, com grande apoio institucional. "Após o Oscar [para filme 'Ainda Estou Aqui'] e o destaque em Cannes [com o filme 'O Agente Secreto'], 2026 deve consolidar o Brasil como o 'País Criativo do Ano', com políticas públicas voltadas à cultura e economia criativa", opina Robson Netto, editor do site de entretenimento Que Tar e colunista da revista D'Ponta.
Além disso, o pop brasileiro deve emergir no cenário global. Este ano, o pop brasileiro viralizou no TikTok, entrou para o Top 50 Global do Spotify e ecoou no México, Espanha e Estados Unidos. "O batidão do funk e do pop periférico influenciou produções internacionais, com coreografias virais e letras potentes. O nosso pop deixou de ser tendência local e virou movimento cultural com alcance mundial, e 2026 promete consolidar ainda mais essa presença nas paradas, festivais e playlists internacionais", analisa.
Inteligência Artificial
Netto também acredita que a inteligência artificial (IA) será protagonista na produção artística, com o 1º Festival de Cinema com IA (WAIFF Brasil), em fevereiro, como ponto de partida para uma nova era da criação artística. "A inteligência artificial entrará de vez nos processos criativos, gerando debates éticos e reconfigurando o conceito de autoria em filmes, músicas e artes visuais", frisa.
Ponta Grossa
Em Ponta Grossa, 2026 será marcado pelo início das obras de revitalização da Estação Paraná, que futuramente vai abrigar a Escolinha do Patrimônio Cultural. O programa Teatro da Minha Vila vai levar a estrutura de uma unidade cultural para percorrer todos os bairros, com atrações diversas. Por fim, o Conserva's Big Band – grupo de jazz do Conservatório Musical de Ponta Grossa – vai se tornar programa de bolsa e subsídio, e será criada uma Fanfarra Municipal, antecipa Portugal.
Conteúdo publicado originalmente na edição 310 (nov) da revista D'Ponta