Segundo noticiado pelo site oficial do governo federal, as exportações do agronegócio registraram valor recorde de US$ 8,84 bilhões para o mês de outubro, motivada pela alta dos preços internacionais das commodities. O valor é 10% superior aos US$ 8,036 bilhões exportados no mesmo mês de 2020.
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a elevação dos preços médios de exportação foi determinante para o incremento das vendas externas, uma vez que cresceram 25,8% comparados a outubro de 2020. Já a quantidade vendida ao exterior apresentou recuo de 12,5% no período em análise (outubro de 2020 a outubro de 2021).
As importações de produtos do agronegócio subiram de US$ 1,2 bilhão, em outubro/2020, para US$ 1,4 bilhão, em outubro/2021 (+16,8%). Vários produtos importados apresentaram altas expressivas do preço médio, como trigo (+15,5%), óleo de palma (+68,7%) e azeite de oliva (+26,3%). De acordo com os analistas da SCRI, os principais destaques do mês foram soja em grão, carne suína, carne de frango e café.
Segundo a presidente da Comissão da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, deputada federal Aline Sleutjes “esse resultado positivo e tantos outros que vemos em relação ao agronegócio brasileiro é fruto do trabalho incansável do governo federal, da ministra Tereza Cristina, um governo que se preocupa com o setor, que sabe da importância do produtor rural”.
Recentemente o ministro da educação, Milton Ribeiro, assinou uma Resolução que dobra o limite de venda do pequeno produtor para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). O valor passa de R$20 mil para R$40 mil e beneficia os agricultores familiares, assentados da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas, comunidades quilombolas, entre outros. Esse é só um pequeno exemplo do incentivo do governo federal aos produtores rurais.
O governo federal tem uma política pública forte de exportação dos produtos brasileiros, sem deixar o mercado interno descoberto, já que a produção brasileira alimenta o Brasil e mais 170 países, gerando segurança alimentar a estes parceiros, renda e emprego em nosso país.
A China se mantém como a principal compradora dos produtos do agronegócio brasileiro. De cada US$ 4 exportados, US$ 1 foi para o país asiático, o que significa exportação de US$ 2,25 bilhões para o mercado chinês em outubro/2021 (+ 6,2%). A China foi o destino de 80,8% da soja em grão brasileira exportada em volume (2,7 milhões de toneladas; +35%).
Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do MAPA, o principal setor exportador do agronegócio brasileiro foi o complexo soja, responsável por quase um terço do valor exportado no mês. As exportações do setor tiveram aumento de 50%, subindo de US$ 2,13 bilhões em setembro de 2020, para US$ 3,19 bilhões em setembro de 2021. A forte demanda chinesa pela soja brasileira foi responsável pelo recorde de embarque do mês de setembro.
As exportações de carnes (bovina, suína e de frango) também bateram o recorde na série histórica: o Brasil nunca havia exportado mais de US$ 2 bilhões em meses de setembro. Em 2021, as vendas externas de carnes no mês foram de US$ 2,21 bilhões, com expansão de 62,3% em relação a setembro de 2020. As exportações de carne bovina tiveram a maior contribuição nas vendas externas do setor, subindo de US$ 668,20 milhões em setembro de 2020 para US$ 1,19 bilhão em setembro de 2021 (+77,7%). A cada 10 frangos exportados no mundo, 4 são brasileiros, um número muito expressivo mostrando a força do nosso País.
Em 2021, o Brasil teve cinco setores do agronegócio que alcançaram valores muito expressivos na exportação: soja, proteínas, produtos florestais, complexo sucroalcooleiro, cereais, farinhas e preparações.
Vale ressaltar que o aumento do valor dos produtos ao consumidor brasileiro, não tem relação com o aumento da exportação, mas sim com o aumento do custo de produção nestes meses de pandemia, os itens que mais impactaram em nossos alimentos foram os combustíveis, os fertilizantes (produzidos em baixo volume, o que fez os preços ficarem acima da média no mercado global), a alta da energia elétrica que fazem parte do processo de distribuição e armazenamento dos alimentos, equipamentos, maquinário e transporte.
Somos referência no agronegócio, crescemos 500% em 40 anos, deixamos de ser importadores de alimentos para sermos exportadores e responsáveis pela segurança alimentar de 170 países. Este é o Brasil, o celeiro do mundo, base sólida quando se refere a alimentos em quantidade e qualidade.
da Assessoria