Duas partidas de futebol amador em clubes de Ponta Grossa foram interrompidas por confusões generalizadas e violência no sábado (11). Na sede campestre do Clube Verde, o árbitro de um jogo entre dois times amadores foi espancado.
A questão teria iniciado quando outro árbitro penalizou um dos jogadores por dar uma entrada muito forte contra o adversário. Na segunda ocorrência, o jogador foi expulso. Sem aceitar a expulsão, ele chutou o árbitro e o derrubou ao chão. Mesmo depois de caído, o árbitro ainda foi agredido.
Conforme espectadores do jogo expressaram em grupos do WhatsApp, a Polícia Militar chegou a ser acionada e a ocorrência foi registrada como agressão, porém o caso não foi repassado no boletim encaminhado à imprensa neste domingo (12). As testemunhas atribuem que ocorreu algo mais grave do que mera agressão, porque a vítima sofreu chutes na cabeça mesmo depois de cair ao chão.
Na Associação Recreativa Homens do Trabalho (ARHT), houve uma confusão generalizada, depois que dois atletas começaram a brigar após um lance. Espectadores foram tentar separar a briga e se envolveram nela.
Em comunicado enviado ao Jornalismo do portal D’Ponta News, a Associação de Representantes e Árbitros de Ponta Grossa (ARAPG) manifestou repúdio contra a violência sofrida pelo árbitro e reitera à Liga de Futebol de Ponta Grossa (LFPG) que se reserva o direito de não arbitrar jogos em que os três agressores forem escalados.
Medidas legais estão sendo adotadas nas esferas desportiva, cível e criminal contra os agressores, a fim de que eles sejam punidos e de coibir atos similares no futuro.
A nota pede, ainda, que o comunicado seja repassado aos dirigentes do Palmeiras E. C., pois um dos agressores integra a equipe e participa do Campeonato Amador 2023.
“Solicitamos que o referido agressor, assim como os demais, sejam impedidos de participarem de
quaisquer jogos até que os processos contra eles sejam concluídos e para que possamos encontrar um
ambiente minimamente propício, onde as equipes de arbitragem possam desempenhar seu trabalho, de
forma segura”, expressa a nota, assinada pelo presidente da ARAPG, Luís Marcelo Casagrande.
