há 4 horas
Amanda Martins

Uma história que parecia trágica terminou em escândalo nas redes sociais. A jovem Kira Cousins, de 22 anos, foi desmascarada pela prima no TikTok após inventar uma gravidez e afirmar ao suposto pai da criança que o bebê havia morrido após o parto. A verdade veio à tona quando a família descobriu que a “filha” era, na verdade, uma boneca reborn, modelo hiper-realista usada por colecionadores.
Durante meses, Kira manteve a mentira com exames falsificados, fotos manipuladas e vídeos encenados. Segundo informações do portal Ric, ela dizia estar grávida de uma menina chamada Bonnie-Leigh Joyce e compartilhava constantemente imagens da “barriga” que, na realidade, era uma prótese de silicone.
Após o “parto”, a jovem chegou a enviar mensagens ao pai da suposta bebê, alegando que a menina havia morrido devido a complicações de saúde. A história sensibilizou amigos e familiares, que chegaram a presentear a mulher com roupas infantis e um carrinho de bebê avaliado em cerca de R$ 7.200.
A farsa desmoronou quando a mãe de Kira entrou em seu quarto e percebeu que o “bebê” não se mexia nem chorava. Confrontada, ela acabou confessando que tudo era mentira. “Eu estava na cama quando minha mãe descobriu que era uma boneca. Nenhum familiar sabia de nada, nem o pai e a família dele”, declarou Kira em vídeo publicado nas redes sociais.
A jovem pediu desculpas publicamente e admitiu que não sabia como parar de mentir. “Eu sabia que estava magoando muita gente, mas não sabia como sair disso. Todos que me apoiaram, foram à revelação do sexo e me deram presentes não mereciam ser enganados. Eu estraguei tudo.”
Segundo familiares, Kira chegou a afirmar que a filha tinha problemas cardíacos e por isso ninguém podia segurá-la no colo. A prima que desmascarou a farsa contou que “todos acreditavam” na história. “Ela fez a revelação do sexo, postou ultrassons e disse que o bebê nasceu. Quando contou que tinha morrido, ficamos todos arrasados”, relatou.
O caso chocou a comunidade local e reacendeu o debate sobre mentiras elaboradas nas redes sociais e questões de saúde mental relacionadas à necessidade de atenção e validação digital.