Publicidade
{}
NotíciasColunistasSobreContatoAnuncie no DP
Revista DPPonto de VistaManhã Total
NotíciasColunistasSobreContatoAnuncie no DPRevista DPPonto de VistaManhã Total
Publicidade
Política

Ação acusa Prefeitura de Ponta Grossa de usar máquina pública para divulgar 'fake news'

Com abertura marcada, Pregão de R$ 88,9 milhões é contestado por falta de economicidade e ilegalidades; Municipalidade precisa se manifestar sobre as graves acusações.

há 3 horas

Heryvelton Martins

Publicidade
Ação acusa Prefeitura de Ponta Grossa de usar máquina pública para divulgar 'fake news'
Ilustração / Arquivo
Publicidade

A campanha publicitária lançada pela Prefeitura de Ponta Grossa em defesa da terceirização da merenda escolar é alvo de uma grave acusação de desinformação na Justiça. A Ação Popular que busca anular o Pregão Eletrônico n.º 106/2025 afirma que o Município utilizou a máquina pública para divulgar “fake news” e tentar influenciar a opinião pública sobre o custo real do Programa Municipal de Alimentação Escolar (PMAE).

Clique e leia também: Prefeitura recua e suspende campanha da 'privatização' da merenda escolar em Ponta Grossa

A campanha, veiculada nas redes sociais oficiais, imprensa local e até mesmo por meio de panfletos distribuídos aos alunos da rede municipal, trazia o slogan: “CHEGA DE MENTIRAS. MERENDA JÁ É TERCEIRIZADA!”.

Os pontos de confronto na campanha

Segundo a petição, a propaganda municipal veiculou dados financeiros equivocados, baseados no Estudo Técnico Preliminar (ETP) – documento que fundamenta a licitação. O autor da ação, o advogado Gabriel José Messias, alega que:

  • Valores Inflacionados: A campanha divulgou a tabela de custos do ETP que estimava um gasto anual de R$ 94,8 milhões para o modelo atual. A Ação Popular, por outro lado, demonstrou que o gasto real anualizado seria de aproximadamente R$ 52,18 milhões, o que, de fato, tornaria o valor do edital (R$ 88,9 milhões) economicamente inviável.

  • Indução a Erro: O Município utilizou os dados incorretos do ETP para sugerir que a terceirização geraria economia aos cofres públicos. O autor da ação afirma que a campanha foi “tendenciosa” e tentou “induzir em erro a população”.

  • Uso de Crianças: Em um dos atos considerados “covarde e criminoso” pela petição, o Município usou a Secretaria de Educação para distribuir material publicitário nas mochilas dos alunos, coagindo servidores públicos a inserirem o material. A ação alega que essa estratégia teve a intenção de desinformar os responsáveis.

O requerimento judicial classifica a campanha como “MENTIROSA” e até mesmo “CRIMINOSA”, alegando que ela tinha o objetivo de “referendar” o interesse do Município na terceirização, desvirtuando a verdade e violando a moralidade administrativa. A petição solicita a instauração de um processo investigatório para apurar os gastos e as responsabilidades funcionais e criminais pela campanha, principalmente por envolver as crianças estudantes da rede municipal.

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa terá de responder a um conjunto de graves denúncias detalhadas na petição inicial, que argumentam a favor da imediata suspensão do certame e, no mérito, sua anulação.

Publicidade

Compartilhe:

Leia também

Deputada Lenir de Assis participa da inauguração da Agroindústria de Grãos Agroecológicos, do assentamento Eli Vive
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
{ }
Rua Nestor Guimarães, 77 9ª andar, Sala 905 Vila Estrela, Ponta Grossa - PR CEP: 84040-130

Institucional

  • Notícias
  • Colunistas
  • Sobre
  • Contato
  • Anuncie no DP
  • Revista DP
  • Ponto de Vista
  • Manhã Total

Categorias

Redes Sociais

Hospedado por CloudFlash
Desenvolvido por Flize Tecnologia